Na verdade, não é uma
história bonitinha. É uma história de violência. Violência nas primeiras
fábricas contra as primeiras operárias, violência de trancá - las na fábrica e
tocar fogo, violência de não respeitar direitos fundamentais, violência de
matar porque não aceitou o fim do relacionamento, violência de matar porque não
queria pagar a pensão do filho. No momento, vivemos uma pandemia de
feminicídio. Não dá pra esquecer disso!!! Atualmente, em alguns lugares como o
Brasil, sete em cada dez mulheres correm o risco de serem estupradas ao longo
de suas vidas. Ao mesmo tempo em que continuam cumprindo triplas jornadas e
ganhando sim menores salários que os homens. Quero um feliz dia de luta, que
não me falem que sou mais sensível, que sou mais fraca, que mereço mais
atenção. Que me falem que sou parte da espécie humana, que grito por liberdade
e que luto com todas as veias do meu corpo para que não calem minha voz. Viva o
8 de março!
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